Os dois Grupos fazem parte do Projeto Teatro e Transformação e Social, - que desenvolvido pela FTO desde 2004 - e nasceram de Oficinas de Teatro do Oprimido, que tem como objetivo fomentar a organização de grupos culturais nos bairros populares abrindo espaço para sensibilização e experiência do fazer teatral, apostando no teatro como instrumento de indagação e conhecimento de si mesmo e do mundo, assim como veículo de formação, informação e transformação social.
O Patrocínio é do Programa Municipal de Incentivo a Cultura (PROMIC) e Rede Cidadania
Grupo Oficina de Teatro do Oprimido e Uma historia como qualquer história
O Grupo Oficina de Teatro do Oprimido (OTO), foi formado em 2006, por adolescentes da região norte de Londrina. A peça “Uma História como qualquer historia”, é sua terceira montagem do grupo, tendo sempre como foco a busca e a interação entre o universo artístico e o que encerra as demandas da comunidade.
“Uma história como qualquer história”, estreou em julho de 2007, na cidade de Santo André – SP, na III Mostra nacional de Teatro do Oprimido, sendo muito elogiada pelo público que prestigiou o evento. A peça foi concebida a partir da técnica do Teatro-Jornal, uma das nove técnicas do Teatro do Teatro do Oprimido de Augusto Boal. Esta técnica pretende que se transforme quaisquer notícias de jornal, ou qualquer outro material sem propósito dramático, em cenas ou ações teatrais. Todo espetáculo foi concebido a partir de noticias de Jornal, que relatavam a morte de um adolescente vitima do trafico de drogas na região norte da cidade. Coincidentemente, todos os integrantes do Grupo OTO, conheciam ou tinham uma ligação com o Jovem. Desta maneira, o espetáculo pretende fazer uma reflexão cênica sobre as causas da violência urbana em Londrina.
Elenco:
Dramaturgia: Coletiva
Direção: Roberto Sales
Data: 01 de Agosto / sexta-feira
Horário: 20:00 hs
Teatro Zaqueu de Melo
ENTRADA FRANCA
Grupo Caos & Acaso de Teatro e a luta pela sobrevivência em COMO?!
Num bote salva-vidas, à deriva em pleno oceano, três náufragos, muito bem vestidos, enfrentam um problema sério: a comida acabou. Numa decisão radical, resolvem que um deles deve ser devorado pelo bem dos outros. Porém quem deve ser sacrificado? É possível defender um conceito de justiça numa situação destas?
Para tentar salvar a pele e rechear o estômago, as personagens desta comédia-absurdo passeiam pelos mais diversos sistemas de organização política possíveis, reproduzindo, em seu pequeno microcosmo social de três pessoas, as relações grupais que os seres humanos costumam desenvolver para conquistar o prestígio, o poder, a auto-afirmação e a dominação do mais fraco.
A dicotomia entre o discurso e a prática das ideologias no decorrer da história é exposta aqui com divertido cinismo, numa linguagem fácil de ser compreendida.
Fotografia de ensaio: Roberto Sales
O Espetáculo COMO?!, baseada na peça “Em Alto Mar” do escritor e dramaturgo Polonês Slawomir Mrozek expõe a complexidade das relações humanas através de situações simples, utilizando para isso o teatro do absurdo, a comédia, a farsa e a caricatura, numa maneira divertida de discutir as formas de agrupamento social, seja numa nação, num bairro, numa classe ou num grupo de amigos, onde sempre haverá líderes, aqueles que os seguem e as vítimas desta liderança. O Grupo Caos & Acaso de Teatro, utiliza a obra de Mrozek como uma espécie de roteiro para expor de maneira tragicômica à platéia as questões: Quem domina quem? E por quê? Necessidade e Discurso colocam-se frente ao cidadão numa questão de vida ou morte. Este é o retrato do surgimento da modernidade na composição de “Como?!”.
Através do tom absurdo que desenvolve em seus textos teatrais, Mrozek mantém uma notável capacidade de empatia e comunicação com a platéia. O dramaturgo tornou-se conhecido do grande público com a publicação de O Elefante (1958), logo coroado com o grande prêmio literário Polaco da Revue Culturelle. Seguiram-se numerosos livros. Uma das suas peças, Les Policiers, foi representada em Paris, no Théâtre du Tertre, em 1960, e três outras no Théâtre de Poche. Vive hoje em Cracóvia, tendo passado pela França, Inglaterra e Itália
Fotografia de Roberto Sales: Foto de Ensaio
Débora Oliveira
Luca Zamyr
Paulo César Pires
Valdir Rodrigues
Dramaturgia e Direção: Roberto Sales
Cenografia e Figurinos: Nádia Burk
Data: 03 de Agosto / domingo
Horário: 20:00 hs
Teatro Zaqueu de Melo
ENTRADA FRANCA
REALIZAÇÂO: VILA CULTURAL CASA DO TEATRO DO OPRIMIDO
PATROCINIO: PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO A CULTURA (PROMIC) e REDE CIDADANIA.
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