terça-feira, maio 06, 2008

CASA DO TEATRO DO OPRIMIDO RECEBE I FORUM DA REDE CIDADANIA 2008


PRIMEIRO FÓRUM DA REDE 2008 DISCUTE RELAÇÃO DOS PROJETOS COM COMUNIDADES


Por Laila Menechino


Londrina - Dentro do calendário de programação da Rede Cidadania 2008, nesta quinta-feira, dia 08 de maio, acontece o primeiro fórum de projetos da Rede, às 19:00 horas, na Vila Cultural Casa do Teatro do Oprimido. Com a participação das equipes de todos os cinqüenta projetos integrantes da Rede Cidadania, o Fórum é o espaço para discussão e troca de referências e experiências entre as iniciativas do programa, como parte do processo de articulação em rede e da ‘referencialização’. Para o primeiro fórum, a pauta está recheada de assuntos importantes: divulgação da Rede Cidadania, com apresentação do folder e discussão sobre o site; reunião com famílias e comunidades de cada área de ação de cada projeto; início do processo indicadores qualitativos das ações dos projetos; formação de uma biblioteca de referências.

No encontro, a coordenação do programa levará uma proposta de ação: realizar até junho uma série de reuniões entre as equipes dos projetos da Rede e as famílias, escolas e comunidades. Valdir Grandini, coordenador da Rede Cidadania, explica "O fórum vai propor uma ação concreta para os projetos dialogarem com a comunidade em que estão inseridos, dentro da perspectiva de cidade educadora”. Segundo ele, cada projeto deve encontrar o seu jeito próprio de embarcar nesse diálogo com as comunidades e o fórum será o momento para começar a planejar o rumo desse diálogo.

Como referência para os objetivos das reuniões dos projetos com as comunidades, Grandini selecionou o texto “Reinventar a escola dialogando com a comunidade e com a cidade”, da doutora em educação e professora da UFRGS, Jaqueline Moll, o qual apresenta uma reflexão sobre os conceitos de “comunidades de aprendizagem” e de “cidade educadora” e relaciona o papel da escola (ou de um projeto da Rede Cidadania, por que não?) em conectar às redes sociais em prol do despertar de uma cidadania ativa e de um reinventar dos espaços de convivência, de um reinventar da cidade.

"A grande questão é a seguinte: não adianta fazer todo um esforço para que os projetos aconteçam bem no interior de suas oficinas, se as pessoas não tiverem consciência do que acontece nessas oficinas. A comunidade tem que saber dos projetos para que os projetos cresçam. O compromisso de fazer com que a cultura seja entendida como importante para a cidade é de todos, não basta só esperar que os outros tenham ", ressalta Grandini.

A produtora cultural Danieli Pereira, do projeto Circuito Teatro Imago, já confirmou presença no Fórum e espera que o encontro seja mais uma oportunidade de conhecer os outros projetos do programa “para trocarmos informações, referências práticas e teóricas e assim fazer a rede fluir cada vez mais. Até porque é nosso primeiro ano de Rede Cidadania, então para a gente é ainda mais importante saber como os outros projetos funcionam, principalmente no contato com as escolas,com as comunidades”, ressalta. Conforme a produtora, as discussões levantadas nos encontros da Rede Cidadania não devem ser esquecidas, como exemplo cita “no encontro focal com os grupos de teatro que já fizemos nesse ano, quando foi levantada a questão das maneiras de se fazer formação de público para o teatro”.

Já Marcos Antonio Costa, proponente do projeto Grupo Teatro Cabula aprovado no Promic em 2007, entende um ponto da pauta como especial “os indicadores qualitativos são muito interessantes, para ver justamente se os objetivos propostos pelos projetos estão sendo atendidos, ou seja, para avaliarmos o resultado dos projetos da Rede Cidadania junto a comunidade”.

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